12/09/09

Entrevista a Tiago Monteiro

Olá! Hoje a entrevista é a Tiago Monteiro, o piloto português que está no WTCC com a SEAT.
Tiago Monteiro já competiu em vários campeonatos, mas eu destaco alguns. Tiago Monteiro competiu na Fórmula 3 Francesa, seindo 2º em 2000 (3 vitórias, 3 pole positions, 5 pódios e 2 voltas mais rápidas em 12 corridas) e 2001 (4 vitórias, 5 pole positions, 7 pódios e 4 voltas mais rápidas em 11 corridas); correu no GP de Macau de Fórmula 3, sendo 9º em 2000. Tiago Monteiro já competiu no Korea Super Prix de Fórmula 3, sendo 6º em 1999, 2º em 2000, e 19º em 2001. Nos Masters de Fórmula 3, Tiago Monteiro foi 29th em 1999, 11º em 2000, e 5º em 2001. Tiago Monteiro foi 13º na Temporada de 2002 da Fórmula 3000 International. Na temporada de 2004 das World Series by Nissan, Tiago Monteiro foi 2º, com 5 vitórias, 4 pole positions, 9 poóios e 2 voltas mais rápidas em 18 corridas. Em 2005 e 2006, Tiago Monteiro foi piloto de Fórmula 1, primeiro com a Jordan Grand Prix e depois com a Midland F1 Racing. No Grande Prémio dos EUA de 2005, Tiago Monteiro tornou-se no primeiro (e único até agora) piloto português a ir ao pódio na F1, sendo 3º. Em 2007, 2008 e neste ano de 2009, Tiago Monteiro está a competir no WTCC com a SEAT, sendo 11º no primeiro ano, 12º no segundo ano e estando em 9º lugar este ano. No WTCC, Tiago Monteiro já venceu 2 vezes, na temporada de 2008. Em 2009, Tiago Monteiro competiu nas 24 Horas de Le Mans, mas não concluiu a corrida. Nas Le Mans Series, Tiago Monteiro foi 3º nos 1000km do Algarve.
Fora da carreira de piloto, Tiago Monteiro is co-proprietário da equipa Ocean Racing Technology, que compete nas GP2 Series com Álvaro Parente e Karun Chandhok em 2009, e que já alcançou uma vitória, em Spa-Francorchamps.

Eis a entrevista:

1) – Como surgiu a sua paixão pelas corridas de carros?
A paixão pelos automóveis aconteceu tinha eu cerca de 20 anos, quando acompanhei o meu pai num track day da Porsche Cup em França. Na altura conduzi o carro, a título de brincadeira, e as pessoas que estavam presentes acharam que tive um bom desempenho. E eu gostei particularmente da experiência. Daí em diante, a paixão foi crescendo naturalmente.

2) – Qual o momento que mais gostou na sua carreira até agora, e porquê?
Há vários momentos importantes em todas as categorias por onde se passa no automobilismo. Contudo, não posso esquecer o pódio em Indianápolis quando estava na Fórmula Um. Foi um momento único, mas todas as vitórias são importantes sobretudo quando as mesmas acontecem em Portugal. Aí é mesmo impressionante.

3) – Qual foi aquele que considera o pior momento da sua carreira e porquê?
Não há um pior momento! Há simplesmente momentos menos bons. Acho que qualquer desistência em corrida significa um mau momento sobretudo quando se lidera a prova ou se está muito bem classificado.

4) – Quais os pilotos que mais gostou de defrontar até hoje?
Lutas com o Montoya, Schumacher e Villeneuve são sempre grandes recordações. No WTCC, quase todos os pilotos do top 15 são impressionantes e as lutas com eles renhidas!

5) – Tem tido, ao longo da sua carreira, dificuldades para angariar patrocínios?
Acho que são os problemas habituais de quem está nesta profissão. É sempre difícil para qualquer piloto e não só em Portugal.

6) – Como surgiu a ideia da ORT? Houve dificuldades para angariar patrocínios para a equipa?
Foi uma oportunidade. Sempre pensei em ter uma equipa um dia mais tarde, mas não pensava que fosse tão cedo.

7) – Que perspectivas tem para o seu futuro? Qual o seu maior objectivo? A Fórmula 1 ainda está em aberto? Se fosse convidado para pilotar no A1GP Team Portugal, via-se a aceitar?
O meu futuro vejo-o ainda por muitos anos como piloto profissional. A F1 é para qualquer piloto de automóveis o sonho máximo, não quero com isso dizer que nesta fase da minha carreira, viva a pensar nisso. Quanto ao A1GP, acho que a equipa portuguesa já está munida de um bom piloto, tive vários convites da organização que tive que recusar por variadas razões.

8) – Além do Álvaro Parente e do Karun Chandhok, que pilotos estiveram em cima da mesa para a ORT nas Main Series GP2?
Quando pensámos nos pilotos para a Ocean pensámos em todos os bons pilotos, como é lógico. Nesse sentido, estiveram uns 15 pilotos possíveis para este ano de estreia.

9) – Para finalizar, quer deixar uma palavra aos seus fãs, quer do WTCC, quer das GP2 e da ORT?
Aquilo que gostava de dizer aos meus fãs é para continuarem a acompanhar as provas do WTCC, GP2 e não só, porque o automobilismo português precisa de todos os apoios possíveis.

E foi a entrevista a Tiago Monteiro.

Para a próxima, a entrevista será a Jacques Villeneuve, o campeão do Mundo de F1 em 1997.

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